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ARTIGO: SUSTENTABILIDADE URBANA E INDICADORES DE ÁREA VERDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

O artigo SUSTENTABILIDADE URBANA E INDICADORES DE ÁREA VERDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO foi publicado na Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional (Qualis A1). E é produto da dissertação de Mestrado do Curso de Cidades Inteligentes e Sustentáveis da Juliana Rodrigues (sócia EAP).


O presente estudo avalia o papel dos índices de áreas verdes e sua contribuição para a sustentabilidade urbana e redução da desigualdade ambiental, tendo como estudo de caso o município de São Paulo que possui uso e ocupação do solo heterogêneo e complexo. A pesquisa realizada tem caráter exploratório com abordagem qualitativa, e como resultado, verificou-se que não há um consenso na literatura sobre um valor ideal de índice de vegetação nas cidades, devido às diferentes escalas de análise dos estudos. O valor de IAVT (Índice de Áreas Verdes Totais) calculado foi de 16,70 m² de área verde/habitante, acima do valor ideal de área verde atribuído à Organização Mundial da Saúde (OMS) de 12 m². Porém, apenas 30% das 32 subprefeituras do munícipio possuem realmente um índice superior ao recomendado, sendo que parte dessas áreas são florestadas. Portanto, o IAVT deve ser utilizado com cautela no desenvolvimento de políticas e ações que visam a redução da desigualdade ambiental visto que ele apresenta limitações, por não contemplar a arborização urbana, mas principalmente por não ponderar pela parcela da ocupação que pode ser mais, ou menos, urbana. O índice atribuído à OMS pode ser aplicado pois tornam as cidades comparáveis entre si, entretanto, não é adequado para políticas públicas locais por não representar precisamente a exposição da população às áreas verdes. Ainda, o IAVT pode ser adotado como parâmetro de tomada de decisão para a ampliação das áreas verdes na cidade, tais como a implantação de parques, buscando maior equidade ambiental.






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